Derrota para o Coritiba (2 a 0) e retorno do Vitória à zona de rebaixamento são as explicações imediatas para a demissão do técnico Jorginho, anunciada na madrugada desta quinta-feira (21) ainda no hotel da delegação, em Curitiba.
Da redação
Foto: ECVitória
Mas o desfecho já era esperado bem antes e sua possível substituição por Enderson Moreira, ex-comandante do Grêmio, já é notícia velha na mídia. Jorginho nunca chegou a ser tudo aquilo que a família rubro-negra esperou. Tecnicamente, disciplinarmente e como líder de um grupo. Enderson Moreira já teria fechado com o rubro-negro e arrumado as malas para desembarcar em Salvador junto com dois auxiliares.
Marquinhos Santos, ex-Bahia, também teria sido sondado. Sob o comando de Jorginho, o Vitória jamais engrenou. Estreou no Leão em 25 de maio, substituindo Ney Franco, roubado pelo Flamengo. Empate em 1 a 1 com o Botafogo fora de casa. Ao todo comandou a equipe em dez jogos. Venceu dois, perdeu quatro e empatou quatro.
A diretoria do clube e a torcida estavam insatisfeitas com seu desempenho principalmente por conta das exibições pífias da equipe apesar da leva de jogadores contratados recentemente. Tampouco se agradavam com sua liderança. Comportamento frouxo nos treinamentos, inclusive assistindo sem interferir quando os jogadores Luis Aguiar e Adriano saíram na mão. Só se envolveu quando a situação já estava contornada.
Nas entrevistas coletivas após os jogos não raro debochava de perguntas e intervenções dos entrevistadores com respostas supostamente engraçadas e caretas inadequadas para o ambiente e ocasião.
Gabriella Simões fez Fotografia Digital no Sesc e é associada a Arfoc/Brasil através da Arfoc/BA. Miguel Brusell é formado em Comunicação Social na UFBA, tem pós em Gestão de Informações para Multimeios na FTC e bloga desde 2003.
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